SambisticaMENTE por Evla Bertoldo

![]() André-da-Mata_edited.jpg | ![]() Helayne Cristini | ![]() Kojak do Banjo |
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![]() Nathalia Bellar | ![]() Tayrone Gomes | ![]() Dandara Alves |
![]() Maurinho Procópio |

André da Mata
ANDRÉ DA MATA nasceu em 31/05/1985, em Natal no Rio Grande do Norte e foi criado em Mossoró, interior do seu estado. Compositor por inspiração e cantor por amor à música, aprendeu a tocar violão e cavaquinho aos 14 anos de idade. O cavaquinho tornouse o seu escudeiro fiel, sempre o acompanhando em suas andanças pelos sambas e madrugadas. Nascido e criado no sertão nordestino, no meio de uma diversidade musical com predominância do forró, encantouse pelo samba de raiz e fez dele a sua verdade. Ergueu a bandeira do samba durante 10 anos a frente do grupo Samba Nobre, projeto que idealizou visando fortalecer o movimento do samba, pelo Nordeste.
Em 2012, teve a sua primeira composição gravada por um artista nacional, a música “O tempo é mistério” de André da Mata e Djow Lins interpretada pelo cantor “Mumuzinho,” no álbum “Dom de sonhar,” lançado pela Universal music. Em 2013, André da Mata foi finalista do maior festival de compositores do Brasil “São Paulo Exposamba,” com a música Favelado eu sou, em parceria com o compositor Kinho. “Favelado eu sou” tornouse destaque no festival por se tratar de uma canção que fala das pessoas que vieram da comunidade, venceram, e não esqueceram as suas origens. Em 02/12/13, André da Mata escolheu o Rio de Janeiro como morada, pediu a bênção dos pais, a proteção de Deus e saiu em busca da realização dos seus sonhos. O sambista finalizou agora o seu primeiro cd, que traz no repertório 14 faixas, sendo 13 canções autorais /com parcerias e a gravação de um samba inédito COMIDA DE COMER COM A MÃO música que homenageia a culinária nordestina, cedida pelos autores paulistas Nino Miau e Paquera (Idealizadores do Samba da Vela).

Helayne Cristini
Paraibana, natural da cidade de João Pessoa, Helayne Cristini é formada no curso seqüencial de Música Popular, pela Universidade Federal da Paraíba, com habilidade em canto. E hoje uma militante da cena musical local.
No final de 2012, montou e apresentou um recital intitulado Mulheres Paraibanas, resultado de uma pesquisa sobre o trabalho de mulheres compositoras e intérpretes do nosso Estado, referente ao trabalho de conclusão de curso.
A música em sua vida vem desde dos seus ritos familiares e escolares de lazer. Mas como trabalho, encarou apenas quando decidiu estudar música. Desde o envolvimento acadêmico, passou a atuar no cenário musical.
Como cantora, foi premiada recentemente como Melhor Intérprete no 2º Festival de Marchinha e Músicas Carnavalescas da Paraíba, realizado em 2013 e no ano corrente (2014) ganhou em primeiro lugar com a música “Depois da Copa” no mesmo evento.Desde 2011, vem participando do espetáculo IHU de música indígena, coordenado pela professora Curitibana Daniella Gramani, da UFPB, e, ao longo dos anos, teve participação em vários eventos musicais, como: Fórum Paraibano da Profissão de Músico, promovido pelo SESC/SENAC, em 2011; Workshop Coco Dub (afrociberlia), com Alexandre Dengue; Produção Musical, com Fernando Nunes; Mercado de Trabalho, com Arthur Maia e Michael Pipoquinha. Ainda em 2011, participou do IV Paraíba Percussiva, no Cine Banguê, com o percussionista Victor Ramalho.
Kojak do Bamjo
Nascido em João Pessoa na Paraíba, teve seus primeiros contatos com a música muito cedo, tocando percussão com amigos nas rodas de samba do bairro Castelo Branco. Pouco tempo depois descobriu e se apaixonou pelo Banjo, hoje acrescentou ao seu curriculun o violão e o cavaquinho. Autodidata, logo tornou-se conhecido por Kojak do Banjo. Para ampliar seus conhecimentos musicais, estudou violão e harmonia no curso de extensão da Universidade Federal da Paraíba, com o professor Jairo Pessoa. Em 2001, gravou seu primeiro CD como membro do grupo de samba Pura Raiz, atuando como intérprete e compositor. Com o Pura Raiz já se apresentou em toda grande João Pessoa e interior da Paraíba, além de Pernanbuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Rio de Janeiro. Como compositor, Kojak hoje, conhecido como Kojak Silva, tem músicas gravadas por artistas locais e de outros estados. Como intérprete, é sempre solicitado para gravações e shows. Acompanhou e abriu shows para vários artistas locais e de renome nacional, a exemplo de Dudu Nobre e Martinho da Vila. Sendo, Kojak Silva, uma referência do samba na Paraíba.Hoje nesses tempos novos para o samba lança o segundo CD com musicas autorais do Grupo Pura Raiz.


Nathalia Bellar
Nathalia Bellar nasceu na belíssima cidade de João Pessoa – PB e começou a mostrar grande interesse pela música aos 15 anos, quando ganhou de seu pai o primeiro violão.
De família muito musical, passou a ouvir grandes vozes da MPB por influência da mãe, que lhe apresentou o trabalho de Djavan, João Bosco e Roberto Carlos. Mais tarde conheceu Elis Regina e Maria Bethânia,cantoras que ampliaram seus horizontes musicais e tornaram-se suas maiores referências.
Muito interessada por artes em geral, entrou para o teatro, onde fez cursos e participou de oficinas com alguns dos grandes nomes do meio, na FUNESC e UFPB.
Atuou por 04 anos participando da montagem de 03 espetáculos bem veiculados. Disputou festivais teatrais em diversas cidades paraibanas. A música sempre esteve caminhando lado a lado, mas passou a ser seu maior foco aos 17 anos, quando participou de concursos musicais escolares em seu último ano de escola e recebeu de um amigo o convite para tocar na noite em um bar recém-inaugurado no centro da capital João Pessoa.
Sua primeira apresentação em palco como cantora, aconteceu em dezembro de 2010, em uma audição de fim de curso de canto realizada no Theatro Santa Roza.Em 2011, participou do concurso “Meus 15 segundos de fama” pela TV Cabo Branco e teve um de seus vídeos como o mais votado na internet (93%), o que a levou a participar de uma das edições do JPB cantando a música “Madalena” de Ivan Lins.
A partir daí começou a ganhar destaque nas TVs locais, bem como em outros veículos da grande mídia paraibana.
Em 2012, a canção PRA DURAR, de sua autoria, foi selecionada para compor o cd da MOSTRA SESC DE MÚSICA PARAIBANA, importante projeto para os novos artistas da terra.
Atualmente, seu estilo passeia pelo SAMBA-BOSSA, JAZZ, AFRO e CULTURA POPULAR NORDESTINA (Ciranda, maracatu e coco), vertentes que fazem parte de sua vida pessoal e musical.
Em toda a sua trajetória, desenvolveu parcerias importantes com grandes instrumentistas. A maior e mais recente, começou em 2014, com o produtor musical, multi-instrumentista, Betinho Muniz. Com ele, iniciou um processo de criação definidor em sua carreira e gravou seu primeiro videoclipe.
Trata-se de uma versão abrasileirada da canção francesa "Voyage Voyage", com arranjo e direção de Betinho.
Seu maior objetivo é a gravação de um trabalho inédito como intérprete e compositora, carregando suas origens e a musicalidade que conquistou no decorrer desses 8 anos de carreira.
Tayrone Gomes
Nascido em João Pessoa vem de uma família de músicos. Autodidata, começou a tocar aos 16 anos músicas do seu maior ídolo, Jorge Aragão, que o inspira até hoje. Tayrone do cavaco como também é conhecido, defende a bandeira do samba na Paraíba e trás em seu repertório músicas do samba de raiz como Cartola, Noel Rosa, Arlindo Cruz, Sombrinha, Moacir Luz, Luis Carlos da Vila entre outros. Atualmente, comanda o projeto Consulado do samba todas as quartas feiras no Nosso Botequim e o Samba da Praia no Muquecas, e tem atraído pessoas que apreciam o samba de qualidade.



Maurinho Porocópio

Nasceu no Rio de Janeiro, Veio pra Paraiba com a família em 2002, aprendeu a tocar seu primeiro instrumento "pandeiro" vendo seu pai e sua tia tocar pandeiro nas rodas de samba no quintal de sua casa! Entrou na música com 13 anos, mas se profissionalizou com 19 anos onde aprendeu seus primeiros acordes no cavaquinho. Hoje se tornou além de cavaquinista, um compositor e cantor. Com essa progressão gravou CDS com os grupos Papo de Samba e Clube do Samba e tem muitas composições suas sendo gravadas por músicos do Brasil, dentre eles o Potiguar André da Mata, o Paraibano Ramon schineider, os grupos Paraibanos Samba muleki, Samba Top, Clube do Samba, o grupo carioca Auto Estima e outras músicas gravadas pelo próprio Maurinho Procopio. Representa a raiz do samba, pois acredita que o samba nunca morre e quer fazer história na música popular paraibana, pois já mora a mais de 10 anos no estado da Paraiba e se considera um cidadão Paraibano de coração.
Idealizou um projeto na praça da paz: Samba da paz, onde os músicos que tivessem suas músicas autorais, divulgaria elas ao som de 4 banjos, pandeiro, Tantã e Cuica, mas infelizmente os donos de bares vizinhos denunciaram por estarem perdendo clientela para o bar do projeto em razão de só o bar do samba da paz estar cheio.
Já fez banda para show de Dudu Nobre, Chrigor ex exaltasamba, Delcio Luiz ex Grupo Raça e Kiloucura e Já fez parte de vários grupos de samba pelo país.
Hoje está num projeto de gravar seu primeiro CD e DVD solo 100% autoral, mas ainda busca parceiros que acreditam no seu trabalho, pois uma boa qualidade musical a ser ouvida pelo público requer um bom investimento monetário.
Dandara Alves
Nascida em Santa Rita (PB), Dandara é outra musicista autoditada. Influenciada pela bossa nova, MPB, soul e pelo ijexá, a música dos terreiros, sempre se manteve fiel ao samba, em especial ao de Dona Ivone Lara e Leci.
Em mais de uma década de dedicação a música, Dandara já participou dos grupos Samba Sem Dó, Gafieira S/A, Batuque de Saia, Projeto Elas, Orquestra Baile.com, Trio Sambossa e d’As Meninas do Pagode e foi backing vocal nas bandas Coisa de Samba e Uskba. Destaca-se seu trbalho em trilha sonora de espetáculos de teatro, como no "Auto do Orixás", "A Luz de Luiz" Centenário de Luiz Gonzaga e em "A Vida Como Ela É" Centenário de Nelson Rodrigues. Como também, foi a primeira mulher a cantar no Carnaval Tradição de João Pessoa.
Residente as segundas na Vila do Porto, casa de shows do Centro Histórico onde desenvolve o projeto Samba da Hora de apreciação de sambas autorais compostos só por gente da terra.
