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Oi Amores!!

  • Foto do escritor: Samba Parahyba Brasil
    Samba Parahyba Brasil
  • 14 de jan. de 2017
  • 3 min de leitura

Oi Amores e aí como estamos? Eu espero que bem, então, diante de alguns fatos da primeira quinzena de janeiro de 2017, tem me deixado várias interrogações, e como também vários porquês, não querendo entrar no mérito de ninguém nem muito menos deixar calado o fator machismo, venho deixar algumas coisas bem claras para vocês, que leva um homem sendo ele do meio ou não, hostilizar uma mulher percussionista, bonita, independente, bem quista. Enfim, qual prazer se tem em fazer isso com alguém, devo ter gerado mais dúvidas neste post né? Então sejamos mais claros ok?


A nossa Amiga Hellenn Leal, que vocês já conhecem teve um vídeo simplesmente postado por um dos magos das percuterias do mundo, Cara de cobra, músico atualmente de nada mais nada menos que Ivete Sangalo, Preciso de mais alguma coisa? Obrigada.


Este vídeo tomou uma proporção tão gigante que foi compartilhado mais de 950 vezes até o fim dessa matéria ele deve ter aumentado para mais de 1000 (Se Deus quiser), como nada são só flores e como também ser percussionista onde o maior número é sim claro de homens, um infeliz comentário me fez fazer este post vamos aos fatos:


Um ser intergaláctico comentou a seguinte frase “Deve ser mulher de músico, foi na onda” OPA OPA, não jovem Hellenn Leal é uma das musas da Percussão da Paraíba, que Sá do nordeste e não é só pela beleza e talento não, Ei psiu ela aprendeu sozinha, sim jovens, ela é autodidata, e seu fosse vocês eu começava a mudar a mente, pois essa moça tá fazendo escola, e eu sou uma de suas discípulas assim como várias e eu vou mais adiante te lembrarei da seguinte parada, o senhor com certeza não ouviu falar sobre a lei da vadiagem? Serei clara p você entender:


A Lei da Vadiagem (1941), que considerava ociosidade como crime e permitia a prisão de pessoas que andassem nas ruas sem documentos, isso afetava diretamente os homens negros que estavam desempregados, muitas vezes sem teto e sem nenhuma possibilidade de serem contratados devido ao forte preconceito racial da época.


“O período pós-abolicionista marcou a forte perseguição de quaisquer sonoridades, sotaques, danças e religiosidades afro-brasileiras, que visavam manter tradições que a sociedade brasileira queria tanto apagar. Nesse contexto, a importância das mulheres negras foi fundamental, porque além de manterem economicamente suas famílias -- já que continuaram a trabalhar como empregadas domésticas nas casas grandes --, foram essenciais para a resistência do samba. No Rio de Janeiro, a Tia Ciata, que hoje seria o que é comumente conhecido como mãe de santo, se destaca como memória coletiva. Na sua casa acontecia o samba que era proibido, onde nomes como Pixinguinha, Sinhô e tantos outros se conheceram e puderam compor. ”


Kelly Adriano de Oliveira, doutora em ciências sociais pela Unicamp, afirma que tanto as mulheres quanto a religiosidade afro-brasileira tiveram um grande papel para que o samba conseguisse resistir, porque era dentro dos terreiros das casas das tias baianas -- cujo símbolo ficou marcado em Tia Ciata --, no espaço privado e escondido, que o samba podia acontecer.


Não à toa, a valorização da ala das baianas nas escolas de samba é uma forma de homenagear não apenas Tia Ciata, mas a memória de todas as tias baianas do samba.

Assim amores com base em tudo que li, ouvi, pesquisei fiquei pensando,(aquele bonequinho do wtsap) se não fossem os terreiros e as tias, sobrinhas, irmãs ou quem sabe as mulheres, essas que vocês olham de lado, que acham que não aguentam a batucada, como seria mesmo?


Parem! O machismo Machuca,Mata e empobrecem vocês!


SambisticaMente aprovado!!

Somos todos Hellen Leal








 
 
 

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