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O samba é das mulheres e você precisa respeitar!!

  • Foto do escritor: Samba Parahyba Brasil
    Samba Parahyba Brasil
  • 16 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Continuaremos com resistência e fazendo nossa arte e nossa cultura perpetuar, seja por boa ou incrivél influência. Farei uma homenagem a todas as mulheres persistentes e guerreiras deixando-os mais informados e menos intolerantes, conheçam algumas das pessoas que fazem hoje você curtir seu sambinha numa boa. Deliciem-se.

Tia Ciata

Foto:Reprodução

Hilária Batista de Almeida, mais conhecida como Tia Ciata, nasceu em 1854. Ela foi uma cozinheira, mãe de santo e uma das tias baianas importantíssima para que o samba exista até hoje. Na época das perseguições contra os negros e sua cultura, ela e outras tias baianas davam espaço em seus quintais e terreiros para o samba acontecer.

Clementina de Jesus

Foto:Reprodução

Carioca nascida em 1901, se mudou para o bairro Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro aos oito anos e, por isso, acompanhou de perto o desenvolvimento da Portela. Trabalhou como doméstica até os 20 anos e em 1963 participou do show "Rosa de Ouro", que rodou o Brasil e depois se tornou um disco. Tinha um timbre de voz inconfundível e é considera a rainha do partido alto – um tipo específico de samba que mais se aproxima da origem do batuque angolano.

Dona Zica

Foto:Reprodução

Euzébia Silva do Nascimento nasceu em 1913 no Rio de Janeiro e foi sambista da velha guarda da Estação Primeira de Mangueira. Se tornou um grande símbolo do carnaval carioca e teve sua biografia escrita por Odacy Brito Silva. Dona Zica também foi a última esposa de Cartola. Eles viveram juntos por 26 anos, até a morte do cantor.

Dona Ivone Lara

Foto:Reprodução

Yvonne Lara da Costa nasceu em 1921 em Botafogo no Rio de Janeiro. Ganhou o apelido de "Dona" por causa da admiração e respeito que músicos da MPB tinham por ela. Ela foi a primeira mulher a participar da ala dos compositores em uma escola de samba -- em 1947, na Império Serrano. Era compositora e instrumentista.

Tia Doca

Foto:Reprodução

Jilçária Cruz Costa, conhecida como Tia Doca da Portela, nasceu em 1932 no Rio de Janeiro e foi uma pastora da velha-guarda da Escola de Samba Portela. Ela foi empregada doméstica e tecelã e entrou para Portela em 1970. Em 2008 participou do documentário Mistério do Samba, produzido por Marisa Monte

Tia Surica

Foto:Reprodução

Iranette Ferreira Barcello nasceu em 1940 no Rio de Janeiro e é, desde 1980, uma das mais importantes integrantes da velha-guarda da Portela. Foi puxadora do samba-enredo Memórias de um Sargento de Milícias em 1966. E tem um álbum gravado, Fina Flor, onde reúne alguns compositores famosos da Portela.

Jovelina Pérola Negra

Foto:Reprodução

Também de Botafogo, nasceu em 1944 e morreu ainda jovem, com apenas 54 anos. Trabalhou como empregada doméstica até obter sucesso no mundo artístico -- que acabou sendo tardio, apenas em 1985, no histórico disco “Raça Negra”, pouco tempo antes de sua morte.

Leci Brandão

Foto:Reprodução

Leci nasceu no mesmo ano que Jovelina, em 1944 no Rio de Janeiro e se tornou uma das mais importantes compositoras e intérpretes de samba do Brasil.

Em 1970 foi a primeira mulher a participar da ala dos compositores da Mangueira. Atualmente, além da carreira musical, ela é Deputada do Partido Comunista do Brasil

Fonte de pesquisa:Raízes do samba

Sambisticamente aprovado!

 
 
 

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